Hannah Montana – Primeira Temporada


“I’m the girl you know / But I’m someone else too / If you only knew”
ADORO Hannah Montana! E foi uma de minhas primeiras séries do Disney Channel. Ainda hoje, assistindo, eu me divirto muito com várias situações, e me emociono de verdade com alguns momentos belíssimos que envolvem família, problemas da adolescência ou amizade. Você vai ver que eu chorei reassistindo a um dos episódios (SIM!), mas não vou dizer qual foi o momento… até o fim dos textos de Hannah Montana você vai se deparar com essa revelação. A primeira temporada da série estreou em 24 de Março de 2006 e ficou no ar por pouco mais de um ano, terminando apenas em 30 de Março de 2007 (ah, essas temporadas malucas do Disney Channel!), num total de 26 episódios. Sua estreia, com Lilly, Do You Want to Know a Secret?, foi assistida por 5,4 milhões de telespectadores nos Estados Unidos e garantiu o vindouro sucesso da série que ainda duraria por tanto tempo e contaria com um filme de especial. Assim, ao som de The Best of Both Worlds, estávamos entrando pela primeira vez na história de Hannah Montana.
Você sabe a garota que vive a vida dupla, menina comum e estrela pop.
Enfim.
A primeira temporada da série deve ser a que eu mais assisti, e temos uma infinidade de boas coisas nesses primeiros 26 episódios, ou o primeiro ano de Hannah Montana. Com várias participações especiais, os episódios conseguiram caracterizar bem seus personagens e ainda dar profundidade a eles trazendo, por exemplo, membros da família de Miley Stewart. Temos episódios muito bonitos que tratam da questão da família e, ainda, da relação entre irmãos (Jackson e Miley comumente têm tramas separadas, mas é bem fofo quando eles se unem, como em Bad Moose Rising) e bastante sobre a amizade. Pode ser em algumas briguinhas, como em Oops! I Meddled Again!, ou em momentos extremamente fofos (embora venham depois de brigas também), como em O Say, Can You Remember the Words? Um dos destaques da primeira temporada, também, é a participação de Jake Ryan em quatro episódios, que são provavelmente os melhores episódios da temporada, com toda uma paixão adolescente compreensível e relacionável.
Sim, ficamos suspirando depois dos episódios.
Na primeira temporada, também temos aquele episódio típico do cinema (você sabe qual é), embora as coisas passem mais depressa em Hannah Montana e a melhor parte esteja no grupo escondido atrás de uma imagem do filme. A discussão da família é pertinente e recorrente, em várias situações. Uma das primeiras discussões é a respeito de Robby Ray Stewart criando seus filhos sozinhos, e a dificuldade que pode ser voltar a se relacionar com outras mulheres, mesmo anos depois da morte da mãe de Miley e Jackson. É forte quando a Miley, de Hannah Montana, tenta investigar o interesse amoroso do pai, e ainda o questiona com coisas como “Tudo bem, então explica isso: por que você está namorando alguém sem me contar? Explica como você pode pensar que existe alguém que possa tomar o lugar da minha mãe”. Eu valorizo a série por tentar trazer isso à tona, por mais difícil que seja. “Não consigo ver você com ninguém que não seja a mamãe”. Em momentos como esse, temos Miley Stewart verdadeiramente triste e uma pausa em toda a comédia da produção para um momento sério.
E vale a pena.
Outra discussão crescente ao longo da temporada é o fato de tudo girar em torno de Hannah Montana na família Stewart e o Jackson ficar esquecido em segundo plano. Talvez a primeira vez em que isso é mencionado seja quando a avó vem visitar e ela paparica o Jackson excessivamente, mas só porque sabe que ele sempre se sente excluído porque tudo é dado à Hannah. Miley desabafa com falas como “Eu não consigo entender, Lily. Eu sou sempre legal com ela. Eu até elogio os sapatos ortopédicos dela. Pode acreditar, são as botas do Frankenstein” e “É como se eu não existisse e ela colocasse ele em um pedestal” e é uma maneira cruel de fazê-la entender, mas ela finalmente passa por tudo o que o Jackson passa diariamente sendo irmão da estrela pop Hannah Montana: “Pra mim? Nunca nada é pra mim! Tudo nessa família gira em torno de você”. Assim, Miley entende o Jackson e tem um momento muito fofo com ele, mesmo que estrague tudo esquecendo de tirar a peruca para ir ao Campeonato de Vôlei do irmão e acabe perseguida por fãs da Hannah que esquecem que o Jackson acabou de ganhar… mas tudo bem, a intenção foi boa. E como ficar brava com ela? Ela deu o bolo na Rainha da Inglaterra para vê-lo jogar!
“I don’t hate on you, Miles. Sure I’d like some more attention sometimes, but at the end of the day, I like who I am. And that’s all it really counts” Sim, os dois sabem ser fofos! E o roteiro realmente se preocupa com eles em vários episódios. Como quando ela faz ele perder o emprego com o Rico, então ela acaba dando um emprego a ele e é um desastre, com o ápice sendo ele “dançando” I Got Nerve com ela no rinque. Eles até acabam sendo fotografados juntos e tidos como namorados (já que ninguém sabe que o Jackson é irmão da Hannah, só da Miley!), e ele tenta usar isso para conseguir um monte de benefícios e é um verdadeiro e divertido desastre. Por fim, acho que a melhor parte dos dois juntos está na finalização da temporada, quando ele tenta mais uma vez mostrar para ela como ele sempre se sente, tendo que mudar seus planos para atender às suas necessidades, dando-lhe uma irmãzinha falsa. E minha nossa! É um episódio divertidíssimo! A parte do Make a Moose é um máximo, talvez só não melhor do que a “Hannah” obrigada a entrar num desfile vestida de alce, com um vestido por cima… ai ai. Mas a conversa dos dois, mais uma vez, é muito fofa.
E eu adoro o amor fraternal.
Eles passam juntos por aquela HILÁRIA lição do pai no lar dos velhinhos, por exemplo!
Bem, ao longo da temporada o Robby Ray Stewart vai comprar um presente ridículo e bizarro de aniversário para a sua filhinha, um suéter rosa de gatinho que mia [!], mas também tudo com uma mensagem bonita e compreensível que envolve “Oh, daddy! I’ll always be your little girl. I’ll just be your little girl who dresses better” e a Miley defendendo seu pai quando todo mundo ri de sua roupa. Oh, claro, e a Roxy? ADORO a Roxy, em todas suas participações, embora ela às vezes seja um pesadelo! Mas ela não estava um máximo em Schooly Bully, se passando por aluna e se vestindo como a Miley? Também temos a Miley sem saber mentir, embora todo mundo aparentemente minta em comerciais (quer dizer, eu não acho que a Fátima Bernardes realmente vai ao mercado e compra Seara… ela nem vai ao mercado!), com a Lilly fazendo-a rir de maneira DIVERTIDÍSSIMA toda vez que ela conta uma mentira, no que se torna uma de suas entrevistas mais bizarras… embora tenha a entrevista em que ela está se coçando feito louca também.
Basicamente a Miley/Hannah dá muitas entrevistas bizarras.
Várias.
Temos, também, a típica rivalidade de escola na temporada, e Amber e Ashley são verdadeiramente irritantes, eu gosto de cada momento em que elas são vencidas. Embora eu votasse por maiores humilhações. Mas gosto de quando, por exemplo, a Roxy assusta elas, elas saem correndo, acabam com o bolo de Jackson na cara e o Robby tira uma foto “Ladies! Say ‘Got’cha’. Now we both have pictures… wanna trade?” Ou quando Lilly, Oliver e Miley se vingam delas no acampamento, mesmo que o pai de Miley tivesse insistido que ela fosse “the better person”. Ou quando elas tentam vencer (ou ajudar a Sarah a vencer) a competição de arrecadação de dinheiro e não conseguem, injustamente, porque Amber e Ashley só pedem mais dinheiro aos pais e vencem do mesmo jeito, mas Lilly e Miley vencem epicamente com a melhor vingança possível se intrometendo na entrevista de jornal e falando o que elas fariam com o dinheiro do prêmio ou o seu dia de folga da escola. Acho que essa é a melhor vingança na temporada TODA. Porque no último confronto da temporada, a Miley decide ser uma pessoa boa quando vai cantar, como Hannah, com Amber, e é claro que não adianta nada, embora a Lilly se vingue levemente.
Mas nada supera a vingança do Money for Nothing, Guilt for Free.
Bem, é uma ÓTIMA temporada, e nós vamos acompanhá-la mais calmamente ao longo dos próximos textos… fiquem atentos ao Parada Temporal, e você pode voltar e ver a série novamente, certamente vale a pena. Ao menos alguns episódios, é muito divertido e eu adoro a sensação de reviver o passado! Parece que estou de volta à infância/adolescência!
“[…] underneath it all / I’m just like you”

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